A rápida globalização e descentralização do sistema de força de trabalho global também afetarão e desempenharão um papel importante no futuro do trabalho. A atenção dada aos talentos no ambiente de trabalho passará por uma mudança significativa – de relevância da proximidade para a baseada nas competências. Isso porque os gestores de contratação darão mais ênfase à identificação das competências certas do que às competências por proximidade.
Isso já está acontecendo e está evidente no aumento do número de empresas que oferecem contratação de serviços freelancers, na qual eles conectam empresas ou pessoas procurando por serviços remotos de um prestador de serviços. Um exemplo disso é a Upwork, uma empresa que fornece oportunidades de trabalho remoto, na qual estão registrados mais de 18 milhões de freelancers procurando por oportunidades de trabalho remoto/on-line, com mais de 5 milhões de clientes registrados procurando por diversos serviços. Seu principal rival, Fiverr, teve um crescimento de 2,4 milhões de compradores (clientes que buscam serviços remotos) em 2019 para 3,4 milhões em 2020.
A grande sacada aqui é que os trabalhadores remotos sejam carinhosamente associados a tarefas com inclinação digital. Com aumento dessas necessidades, profissionais e outros fornecedores de serviços irão se beneficiar fortemente da onipresença de oportunidades de emprego futuristas e globalizadas. Isso também vale para freelancers que adquiriram diversas competências digitais e não digitais necessárias para as oportunidades de trabalho remotas. Devemos esperar por mais empresas contratando mais funcionários permanentes remotos.