Barbara-Atrator
Como os líderes podem lidar melhor com a complexidade crescente
Em um mundo em rápida mudança, os líderes enfrentam desafios complexos que exigem novas abordagens. Os líderes não apenas enfrentam a pressão constante para tomar decisões com informações incompletas, mas também precisam lidar com o fluxo de informações que vai de suas equipes para o mundo global. Nada mais é secreto, e clientes e acionistas tomam decisões com base em informações, tendências e outros fatores.
Essa complexidade exige que os líderes sejam ágeis e adaptáveis, capazes de navegar em um mar de dados e interações, sempre prontos para ajustar suas estratégias em resposta a novas informações e realidades. Naturalmente, a complexidade de nossa atual realidade deixa a maioria dos líderes nervosos, e uma reação normal e consequente a isso é tentar se apegar ao que é familiar. Então, muitos tentam dividir os problemas em partes e resolvê-los isoladamente.
Sendo que uma abordagem mais sensata é olhar para um problema holisticamente. Isso significa juntar o máximo de partes possível para ver como todas se encaixam. A sabedoria está na capacidade de dar um passo para trás e ver padrões de conexão que podem gerar soluções inovadoras. Uma maneira útil de pensar nisso é adotar uma mentalidade nova. Uma mentalidade “tanto/quanto” em vez de uma abordagem “ou/ou” permite soluções inovadoras:
Sistemas complexos geralmente mantêm demandas conflitantes. O pensamento linear pode nos levar a, por exemplo, priorizar indivíduos em vez de equipes ou custo em vez de qualidade. Alternativamente, analise o quadro geral e reflita sobre todos os possíveis loops de causa e efeito.
Deixe de lado o pensamento de ou/ou. Às vezes é tentador escolher custo em vez de qualidade, mas, em vez disso, mude sua mentalidade para alavancar os benefícios de ambos os lados.
Pratique observar possibilidades múltiplas. Como pessoas, somos todos diferentes, mas, no fundo, somos iguais. Então, pratique encontrar o ponto em comum em todos os pontos de vista.
À medida que os líderes amadurecem e evoluem para longe do pensamento “preto e branco”, eles se entendem melhor, o que leva a uma maior empatia. Gradualmente, eles ganham a capacidade de sustentar visões conflitantes de stakeholders com mais facilidade.
Eles, portanto, se tornam mais intuitivos em alavancar as mentes e habilidades das pessoas ao seu redor para transformar conflitos e incertezas em soluções benéficas para todos.
Equilibre emoções e pensamentos. Como demonstrou o neurocientista Antonio Damasio, as melhores decisões vêm da combinação de lógica e emoções. Líderes precisam se conectar e ouvir ambos.
Conecte-se com redes diversas. quanto mais origens interagimos, mais nossa empatia cresce à medida que adquirimos uma compreensão mais ampla da condição humana.
Explore o impacto do ego. Clubes de livros, a nova sala de aula corporativa , são uma maneira poderosa de explorar tanto o ego quanto a tomada de decisões para o bem maior.
À medida que o mundo se torna mais sistêmico, nós também precisamos operar de forma mais sistêmica. Líderes sábios sabem que não sabem tudo, então eles recorrem à sabedoria coletiva para reunir todas as partes. A partir daí, eles buscam o panorama geral e as soluções potenciais.
Juntos, podemos abandonar o pensamento de “ou isto ou aquilo” e passar a pensar “ambos/e”, onde exploramos o cinza do mundo.
Como tal, precisamos nos conectar com pessoas diversas enquanto exploramos profundamente as necessidades do ego e como ele afeta nossas decisões. Vamos também lembrar de sintonizar a empatia e nosso senso de ludicidade.
Ou como diria Carl Jung, “a criação de algo novo não é realizada pelo intelecto, mas pelo instinto lúdico agindo por necessidade interna”.
De forma prática, tente começar a implementar as seguintes estratégias:
Implementando essas estratégias, os líderes podem enfrentar a complexidade crescente com confiança e eficácia, transformando desafios em oportunidades para crescimento e inovação.
